Você com certeza já ouviu falar em impressoras 3D. Mas você sabia que já existem, tênis, ferramentas e até mesmo casas sendo produzidas através dessa tecnologia? O termo técnico dessa prática é manufatura aditiva, assim chamada por trabalhar com a adição de material no processo produtivo. Entre as suas vantagens estão a possibilidade de produzir geometrias complexas e o baixo custo

Apesar da tecnologia ainda não ter atingido seu auge, a manufatura aditiva ou Impressão 3D, já passou da fase de produzir apenas protótipos para teste ou design, hoje ferramentas em estações espaciais, tênis da Adidas, pequenas peças de reposição como na empresa de elevadores ThyssenKrup além de próteses humanas e animais que são largamente produzidas. A Local Motors já usou da manufatura aditiva para produzir um carro inteiro em apenas 44 horas e até mesmo edifícios inteiros como os feitos pela empresa chinesa WinSun já são construídos por esse processo. 

A elaboração de uma peça por meio da Manufatura Aditiva é bem semelhante ao de uma impressão comum, em 2D. Porém, ao invés de tinta é utilizado uma espécie de pó, gel ou algum filamento de metal ou plástico, o objeto a ser impresso, a priori produzido em softwares de desenho 3D, é dividido em camadas e assim vai sendo produzido camada por camada, utilizando somente o que é necessário de matéria-prima, com uma perda bastante reduzida que se resume ao material de suporte e calibração da máquina. 

Existem diversas técnicas de manufatura aditiva, contudo as tecnologias mais difundidas hoje são: FDM, SLA e SLS. Essas três tecnologias juntas representam cerca de 95% do mercado de manufatura aditiva, sendo a tecnologia FDM a mais difundida entre todas elas. A FDM tem um funcionamento bem simples ao extrusar um filamento plástico derretido, adicionando camada sob camada, em alta precisão, até formar o objeto final. A SLA utiliza resina como insumo e faz a solidificação seletiva desta resina por meio de um feixe de laser ultravioleta (UV), entrega resultados ricos em detalhes e com ótimo acabamento. A SLS trabalha com insumo em forma de pó (podendo ser polímero ou outros materiais). utilizando um feixe de laser de alta potência sinteriza o pó seletivamente, aglutinando as camadas do material, para formar o objeto desejado. 

A manufatura aditiva já se mostra vantajosa em relação a vários outros processos de fabricação por ser econômica, sustentável, rápida, customizável e com alto grau de liberdade em design, porém ainda tem muito potencial a desenvolver. Previsões esperam produzir peças metálicas de alta resistência a tensão e até mesmo órgãos humanos. 

A Chronos Jr utiliza a manufatura aditiva em algumas etapas do seu serviço de desenvolvimento de produtos. Se você acha a tecnologia interessante e quer entender um pouco mais ou tem interesse nesse serviço, fale com a gente, estamos te esperando!